sábado, agosto 28, 2004

A Voz do Povo: E então post 200

Fica aos leitores assíduos desta ‘maravilha’ a oportunidade única de colaborar com uma publicação; ou melhor, uma publicação por cada um desses leitores – ou assim percebi.
Voltando a tomar a meu uso o conceito de egotrip, que quem sabemos provir, digo que isto de tripar na tripé doutrem é um tanto ou quanto confuso; lá está, pode sair tudo ao contrário e ainda sai o autor dono, NR, OD para Stª Maria ou até Júlio de Matos. Bom, como o problema é dele resta somente prosseguir (e com cuidado que este tipo não quer testamentos como aqueles que muitas vezes são redigidos no neurose –fóbica–, para mais de empresa de hospedagem bloguística concorrente).

Duzentos posts. Surgem sempre aquelas questões introspectivas do como é que já cheguei aqui e etecetera; mas para isto já não tenho paciência: o autor que o faça se assim o desejar. Do número, destes duzentos, deixo apenas a questão que me importa: o que será mais difícil, escrever a um ritmo diário (entendendo este ritmo diário apenas contabilizando os dias ditos úteis) buscando temáticas que se enquadrem no âmbito estabelecido pelo autor ou aturar duzentos posts deste tipo, questionando sempre ‘pá, como é que eu li já tanto desta treta?’, que me define como oculto (ver links) e que tão ou mais o é que eu?
Quanto a mim a resposta à questão não passa por nenhuma das hipóteses colocadas, falsas de propósito e a propósito com o simples intuito de provocação. Claro que por aqui passo rotineiramente e continuarei a passar. Contudo uma coisa será certa: a ser publicado, este post garanto que não o lerei! – também não é nada que preocupe, não é pertença do nosso anfitrião e sim um erro histórico que (tão cedo) não voltará a repetir-se. Ser alguma maravilha é uma questão gira que se pode colocar a pessoas ou a objectos, estados de espírito, lendas urbanas que denuncia (em que ele vai discorrendo, o caro autor NR). Inicialmente introduzido o título pela sua indefinição, acaba por ganhar sentido noutros terrenos: foi, sem dúvida, um acaso feliz. Enfim, até gosto do blog, nutrindo-lhe bastante simpatia, pese embora (e com intenção manifesta do NR) não perceber nem metade do que aqui é postado; quanto muito, ‘agarro’ algumas luzes; mas gosto – que continue, então, com e na sua viagem trípica egocentrada e eu… eu vou vendo se descortino qualquer coisita.

Não me posso permitir a escrever muito mais, pois sei que o tipo fala a sério quando se refere, e cito de cor, à utilização do «marcador azul». Claro, mais poderia deixar por aqui e aflorar coisas outras mais interessantes que castrei devido ao já alargado número de linhas perdido com balelas. Contudo, é assim mesmo – inclusivamente já me definiram, em comentário anónimo, como um tretas que não diz nada e que, todavia, escreve cem linhas por post.

Post a post se constrói um blog, post a post vai-se conhecendo – para quem ainda não conhece – o autor. Post a post… pois, a verdade é que post a post mesmo os que o conhecem se apercebem que não o conhecem como julgavam. Post a post, como me disse o autor, «julgas tu poder conhecer alguém?»

Loja fechada para a minha contribuição. Um pouco insípida, mas que não sabe fazer melhor… Paciência.
No fundo, olhando à nossa volta, para pessoas e coisas e coisas nas pessoas, do autor ou destes convidados ao post 200, bem que se pode questionar Is it any wonder?

Caríssimos, os meus cumprimentos (sim, finalmente vou-me daqui – e de vez que agora retornamos à emissão regular: “boa noite, eu sou o NR”)

Ass: PmA
neurose

Sem comentários: