sábado, dezembro 31, 2005
terça-feira, dezembro 27, 2005
sexta-feira, dezembro 23, 2005
domingo, dezembro 18, 2005
segunda-feira, dezembro 12, 2005
quinta-feira, dezembro 01, 2005
domingo, novembro 27, 2005
quinta-feira, novembro 10, 2005
segunda-feira, outubro 31, 2005
quinta-feira, outubro 27, 2005
quarta-feira, outubro 05, 2005
quarta-feira, setembro 21, 2005
terça-feira, setembro 13, 2005
quarta-feira, agosto 31, 2005
segunda-feira, agosto 08, 2005
segunda-feira, julho 18, 2005
segunda-feira, julho 11, 2005
terça-feira, julho 05, 2005
quinta-feira, junho 30, 2005
nunca ser
e se tocar fizer toda a diferença
roçar na pele
o que pode mudar um gesto
desculpa
e se deixar de sentir
o que pode acontecer
não sei
são apenas dois traços brancos no céu azul
só, durante um momento
roçar na pele
o que pode mudar um gesto
desculpa
e se deixar de sentir
o que pode acontecer
não sei
são apenas dois traços brancos no céu azul
só, durante um momento
quarta-feira, junho 22, 2005
segunda-feira, junho 13, 2005
sexta-feira, junho 10, 2005
terça-feira, junho 07, 2005
sábado, junho 04, 2005
domingo, maio 29, 2005
sexta-feira, maio 20, 2005
terça-feira, maio 10, 2005
domingo, maio 08, 2005
sexta-feira, maio 06, 2005
tarda mas não falha
Ok, andei a atrasar a resposta ao V. Leal Barros, mas hoje é que respondo a isto.
Não podendo sair do Fahrenheit 451, que livro quererias ser?
Num posso sair? Nem entrei...
Quero ser “A encomendação das almas” do João Aguiar
Já alguma vez ficaste apanhadinha(o) por uma personagem de ficção?
Nem por isso...
Qual foi o último livro que compraste?
”A noite do oráculo” do Paul Auster (só para sacar o autógrafo, mas não digam a ninguém, senão ainda me queimam vivo).
Qual o último livro que leste?
”História de um idiota contada por ele mesmo” de Félix de Azúa
Que livros estás a ler?
”A sombra dos anjos” de Sara Rodrigues
Que livros (5) levarias para uma ilha deserta?
”Um dia na vida de Ivan Denisovich” de Alexandre Soljenitsin
“1984” de George Orwell
“A voz dos deuses" de João Aguiar
“Preacher” de Garth Ennis (argumento) e Steve Dillon (desenho) e mais um conjunto de rapaziada que não me apetece estar a citar (são só nove paperbacks, mas conto como um só)
“O nome da rosa” Umberto Eco
A quem vais passar este testemunho (3 pessoas) e porquê?
Ups... lamento, por mim morre aqui.
Paz à sua alma.
Não podendo sair do Fahrenheit 451, que livro quererias ser?
Num posso sair? Nem entrei...
Quero ser “A encomendação das almas” do João Aguiar
Já alguma vez ficaste apanhadinha(o) por uma personagem de ficção?
Nem por isso...
Qual foi o último livro que compraste?
”A noite do oráculo” do Paul Auster (só para sacar o autógrafo, mas não digam a ninguém, senão ainda me queimam vivo).
Qual o último livro que leste?
”História de um idiota contada por ele mesmo” de Félix de Azúa
Que livros estás a ler?
”A sombra dos anjos” de Sara Rodrigues
Que livros (5) levarias para uma ilha deserta?
”Um dia na vida de Ivan Denisovich” de Alexandre Soljenitsin
“1984” de George Orwell
“A voz dos deuses" de João Aguiar
“Preacher” de Garth Ennis (argumento) e Steve Dillon (desenho) e mais um conjunto de rapaziada que não me apetece estar a citar (são só nove paperbacks, mas conto como um só)
“O nome da rosa” Umberto Eco
A quem vais passar este testemunho (3 pessoas) e porquê?
Ups... lamento, por mim morre aqui.
Paz à sua alma.
sábado, abril 30, 2005
terça-feira, abril 19, 2005
.
diz no cartão: "Volte à casa partida".
enveloped in a sentiment, a sound that rushes over me. engage an impulse to pretend i have a faith as pure.
didn't i tell you that i am anachronistic and impulsive?
i don't know what happens now...
enveloped in a sentiment, a sound that rushes over me. engage an impulse to pretend i have a faith as pure.
didn't i tell you that i am anachronistic and impulsive?
i don't know what happens now...
sábado, abril 16, 2005
quarta-feira, abril 13, 2005
segunda-feira, abril 11, 2005
sexta-feira, abril 08, 2005
quarta-feira, abril 06, 2005
segunda-feira, abril 04, 2005
sábado, março 26, 2005
segunda-feira, março 21, 2005
terça-feira, março 15, 2005
segunda-feira, março 14, 2005
quarta-feira, março 09, 2005
como uma bala directa ao cérebro
Parece que sempre fez isto...
Tem a sensação de estar a fazer esta escalada a vida toda. Uma luta sem final à vista para chegar a um local que não tem a certeza se existe.
Tem as pontas dos dedos dormentes... os dedos esticam-se desesperadamente para encontrar um local onde se apoiar.
Esta peregrinação irá acabar algum dia?
Encontrará a paz quando chegar ao topo?
“Não penses nisso. Continua. Uma mão a seguir a outra.
Não olhes para baixo.
Não olhes para baixo.
Não penses em falhar.
Nem penses em olhar para baixo.”
...
Chega ao topo. Esfrega os olhos. Não acredita. O Reino Eterno apresenta-se-lhe mais belo do que alguma vez imaginou.
Quando se aproxima do portão, este abre-se lentamente, como se estivessem à espera que ele chegasse. À medida que o atravessa, o coração bate mais forte.
O Reino está deserto. Caminha por avenidas que parecem sair de sonhos. Os edifícios parecem ter uma arquitectura própria, onde não existiu intervenção humana. É como se tivessem sido esculpidos a partir de uma única peça, ou sonhados a partir de um único sonho.
Silêncio.
Um silêncio tão profundo que ele pensa que está surdo.
No centro da cidade, uma grande torre cresce acima de todas as outras. Uma torre feita certamente para um Rei.
Agora não há maneira de voltar para trás. Entra.
Depois de todo este tempo... depois do que ele lutou para chegar aqui...
Este é o momento!
Vai finalmente encontrar o Criador. Cara a cara, olhos nos olhos.
Há muitas questões que quer fazer. Muitas duvidas para tirar.
“Olá…” diz timidamente. “Está aqui alguém?”
“Lamento informar, houve uma mudança de gerência... Desapontado?” perguntou o diabo.
Tem a sensação de estar a fazer esta escalada a vida toda. Uma luta sem final à vista para chegar a um local que não tem a certeza se existe.
Tem as pontas dos dedos dormentes... os dedos esticam-se desesperadamente para encontrar um local onde se apoiar.
Esta peregrinação irá acabar algum dia?
Encontrará a paz quando chegar ao topo?
“Não penses nisso. Continua. Uma mão a seguir a outra.
Não olhes para baixo.
Não olhes para baixo.
Não penses em falhar.
Nem penses em olhar para baixo.”
...
Chega ao topo. Esfrega os olhos. Não acredita. O Reino Eterno apresenta-se-lhe mais belo do que alguma vez imaginou.
Quando se aproxima do portão, este abre-se lentamente, como se estivessem à espera que ele chegasse. À medida que o atravessa, o coração bate mais forte.
O Reino está deserto. Caminha por avenidas que parecem sair de sonhos. Os edifícios parecem ter uma arquitectura própria, onde não existiu intervenção humana. É como se tivessem sido esculpidos a partir de uma única peça, ou sonhados a partir de um único sonho.
Silêncio.
Um silêncio tão profundo que ele pensa que está surdo.
No centro da cidade, uma grande torre cresce acima de todas as outras. Uma torre feita certamente para um Rei.
Agora não há maneira de voltar para trás. Entra.
Depois de todo este tempo... depois do que ele lutou para chegar aqui...
Este é o momento!
Vai finalmente encontrar o Criador. Cara a cara, olhos nos olhos.
Há muitas questões que quer fazer. Muitas duvidas para tirar.
“Olá…” diz timidamente. “Está aqui alguém?”
“Lamento informar, houve uma mudança de gerência... Desapontado?” perguntou o diabo.
quinta-feira, março 03, 2005
quinta-feira, fevereiro 24, 2005
quarta-feira, fevereiro 23, 2005
domingo, fevereiro 20, 2005
terça-feira, fevereiro 15, 2005
sexta-feira, fevereiro 11, 2005
quinta-feira, fevereiro 10, 2005
segunda-feira, fevereiro 07, 2005
Don't give me no shit because...
Não é o que se passa, é o que não se passa.
Nem que vencesses deixarias de ser vencido. Aquilo que procuras não será encontrado. Não existe mais. Não em ti. Não lá fora.
Tens algum plano?
Nem que vencesses deixarias de ser vencido. Aquilo que procuras não será encontrado. Não existe mais. Não em ti. Não lá fora.
Tens algum plano?
domingo, fevereiro 06, 2005
terça-feira, fevereiro 01, 2005
i still believe in God, but God no longer believes in me...
É nestas alturas que me sinto verdadeiramente só.
"Mas eu não quero ir ter com os loucos", observou Alice.
"Não tens alternativa", retorquiu o Gato.
"Nós aqui somos todos loucos. Eu sou louco, tu és louca".
"Como é que sabes que eu sou louca?" perguntou Alice.
"Deves ser", disse o Gato, "ou não terias vindo até aqui".
Lewis Carroll
Alice no Pais das Maravilhas
"Mas eu não quero ir ter com os loucos", observou Alice.
"Não tens alternativa", retorquiu o Gato.
"Nós aqui somos todos loucos. Eu sou louco, tu és louca".
"Como é que sabes que eu sou louca?" perguntou Alice.
"Deves ser", disse o Gato, "ou não terias vindo até aqui".
Lewis Carroll
Alice no Pais das Maravilhas
segunda-feira, janeiro 31, 2005
remate de primeira
Ora bem, estava eu descansado a pensar que isto me ia passar ao lado e zás. Vem o Golfinho e decide entalar-me.
Cá ficam as respostas possíveis:
1. Have you ever used toys or other things during sex?
E o que são “other things”? Um semáforo? Um telemóvel? Um autocolante do Bloco de Esquerda? Um garruço de gnomo? Uma máscara do Nixon?
Dúvidas, dúvidas...
2. Would you consider using dildos or other sexual toys in the future?
Pois... quem sabe...
3. What is your kinkiest fantasy you have yet to realize?
Ehehehehehhe, não queriam mais nada?
4. Who gave you this dildo?
Foi este gajo. Ele é que é o culpado!
5. Who are the ones to receive this dildo from you?
O PmA.
O lgm.
E o Dinay.
Cá ficam as respostas possíveis:
1. Have you ever used toys or other things during sex?
E o que são “other things”? Um semáforo? Um telemóvel? Um autocolante do Bloco de Esquerda? Um garruço de gnomo? Uma máscara do Nixon?
Dúvidas, dúvidas...
2. Would you consider using dildos or other sexual toys in the future?
Pois... quem sabe...
3. What is your kinkiest fantasy you have yet to realize?
Ehehehehehhe, não queriam mais nada?
4. Who gave you this dildo?
Foi este gajo. Ele é que é o culpado!
5. Who are the ones to receive this dildo from you?
O PmA.
O lgm.
E o Dinay.
quarta-feira, janeiro 26, 2005
terça-feira, janeiro 25, 2005
domingo, janeiro 23, 2005
quarta-feira, janeiro 19, 2005
cabelos brancos
Invisível.
Silenciosa.
É assim que passa o dia.
De vez em quando tenta trepar. Já sabe que não resulta. Não resulta. Não resulta. Repete até à exaustão. Está lá. Vive.
Algumas vezes consegue subir a barreira e ficar a olhar para baixo. Ultimamente cada vez menos. Devo estar a ficar velha, pensa. Sente-se ultrapassada. Sente que pertence a outro tempo. Um tempo onde era fácil trepar. A barreira era mais pequena. Muito pequena. Tão pequenina. Era tão fácil...
E o tempo passou, e a barreira foi crescendo. E ela nunca se preocupou em acompanha-la. Nunca reparou que cada dia que passava era mais difícil escala-la. Com maior ou menor dificuldade conseguia, e todo aquele império era seu, pelo tempo que quisesse.
Enquanto lá estava em cima ditava ordens a tudo. Eram obrigados a obedecer-lhe. Era a regra do jogo. A única regra que existia. Quem está em cima da muralha manda, ordena, impera. Quando se fartava, descia. Amanhã há mais, pensava.
Nunca deu real importância aos outros mais pequenos que com ela tentavam subir. Eram demasiados jovens. Não tinham velocidade, não tinham agilidade. Era fácil afasta-los do caminho.
Agora demora cada vez mais a subir. Cansa-se mais depressa. Amaldiçoa as pernas que lhe doem. Almadiçoa o tabaco que faz com que os pulmões lhe queiram sair pela boca. Amaldiçoa as mãos que parecem mais fracas e que fazem com que os dedos não tenham a força necessária para se agarrar. Chega por vezes a chorar de raiva e impotência.
Hoje não foi.
Limita-se a olhar para cima e pensa no tempo perdido.
Dedicado ao miúdo que hoje partiu.
Descansa Pedro.
Silenciosa.
É assim que passa o dia.
De vez em quando tenta trepar. Já sabe que não resulta. Não resulta. Não resulta. Repete até à exaustão. Está lá. Vive.
Algumas vezes consegue subir a barreira e ficar a olhar para baixo. Ultimamente cada vez menos. Devo estar a ficar velha, pensa. Sente-se ultrapassada. Sente que pertence a outro tempo. Um tempo onde era fácil trepar. A barreira era mais pequena. Muito pequena. Tão pequenina. Era tão fácil...
E o tempo passou, e a barreira foi crescendo. E ela nunca se preocupou em acompanha-la. Nunca reparou que cada dia que passava era mais difícil escala-la. Com maior ou menor dificuldade conseguia, e todo aquele império era seu, pelo tempo que quisesse.
Enquanto lá estava em cima ditava ordens a tudo. Eram obrigados a obedecer-lhe. Era a regra do jogo. A única regra que existia. Quem está em cima da muralha manda, ordena, impera. Quando se fartava, descia. Amanhã há mais, pensava.
Nunca deu real importância aos outros mais pequenos que com ela tentavam subir. Eram demasiados jovens. Não tinham velocidade, não tinham agilidade. Era fácil afasta-los do caminho.
Agora demora cada vez mais a subir. Cansa-se mais depressa. Amaldiçoa as pernas que lhe doem. Almadiçoa o tabaco que faz com que os pulmões lhe queiram sair pela boca. Amaldiçoa as mãos que parecem mais fracas e que fazem com que os dedos não tenham a força necessária para se agarrar. Chega por vezes a chorar de raiva e impotência.
Hoje não foi.
Limita-se a olhar para cima e pensa no tempo perdido.
Dedicado ao miúdo que hoje partiu.
Descansa Pedro.
segunda-feira, janeiro 17, 2005
elseworld
E se deixar de fazer sentido? Não aqui. Noutro lugar. Tudo passa sem olhar. Sem sentir, só magoar, só sorrir e porquê deixar, não viver e não deixar. Olhar. Um segundo ao lado e tudo é diferente. Podia estar aqui gente, podia estar sozinho, podia estar no topo, podia estar no fundo. E se deixar...?
terça-feira, janeiro 11, 2005
quarta-feira, janeiro 05, 2005
domingo, janeiro 02, 2005
vamos !?!?!?!?
Não é uma opção, é a única saída possivel.
Já estava na hora.
O lado negro explica.
She's not so special so look what you've done, boy
Franz Ferdinand
Auf Achse
Já estava na hora.
O lado negro explica.
She's not so special so look what you've done, boy
Franz Ferdinand
Auf Achse
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