O que queria não existe, era uma utopia criada pela minha mente. Nunca existiu. Só eu via o que não estava lá. Percebi-o há tão pouco tempo que ainda estou oscilante entre o sonho e a realidade.
E quando olhas para o lado e vês que tudo e todos os que te rodeiam fazem parte do mundo que viveste, e não o que vives? Mas se as experiências que viveste foram tão distante e foram tão romanceadas que realmente nunca aconteceram? É impossível. As memórias estão lá. Frescas e como se fossem ontem. Mas não são reais. Olho à minha volta e penso “o que faço aqui...?” Olho com inveja tudo o que rodeia. Sorriem. Perguntam com olhar cúmplice. E eu não sou feliz nem infeliz. Alguém mete a mão na minha perna e pede desculpa, é o hábito. E eu escrevo um monte de asneiras enquanto devia estar a dormir. E sorrio. E disfarço. Será que fui eu que mudei? Será que já fui feliz com isto? Já, já fui. Depois subi um degrau (subi?). E caí. No mesmo sitio de onde tinha partido, mas com mais sabedoria (ai é? deves é ter mania que és mais do que aparentas). Por isso este local não me atrai mais. Por isso é que o tempo passa devagar. Por isso não atinjo o que queria. Porque não existe. É utópico. E vou esperando que o “kingdom come” venha até mim, quando não tenho asas para voar até lá. Má hora para a casa estar encerrada. Devia estar aberta para ir contar o que senti, pedir conselho, perguntar o que devo fazer, e vir para casa sem resposta mas aliviado.
Porque não sou jardineiro, não sei plantar jardins (mas gostava).
Porque não sou paciente, não sei esperar (mas devia).
Porque não estou morto, estou não vivo (mas merda).
No fundo...
And it comes to an end in the blink of an eye and it makes me wonder...
E quando olhas para o lado e vês que tudo e todos os que te rodeiam fazem parte do mundo que viveste, e não o que vives? Mas se as experiências que viveste foram tão distante e foram tão romanceadas que realmente nunca aconteceram? É impossível. As memórias estão lá. Frescas e como se fossem ontem. Mas não são reais. Olho à minha volta e penso “o que faço aqui...?” Olho com inveja tudo o que rodeia. Sorriem. Perguntam com olhar cúmplice. E eu não sou feliz nem infeliz. Alguém mete a mão na minha perna e pede desculpa, é o hábito. E eu escrevo um monte de asneiras enquanto devia estar a dormir. E sorrio. E disfarço. Será que fui eu que mudei? Será que já fui feliz com isto? Já, já fui. Depois subi um degrau (subi?). E caí. No mesmo sitio de onde tinha partido, mas com mais sabedoria (ai é? deves é ter mania que és mais do que aparentas). Por isso este local não me atrai mais. Por isso é que o tempo passa devagar. Por isso não atinjo o que queria. Porque não existe. É utópico. E vou esperando que o “kingdom come” venha até mim, quando não tenho asas para voar até lá. Má hora para a casa estar encerrada. Devia estar aberta para ir contar o que senti, pedir conselho, perguntar o que devo fazer, e vir para casa sem resposta mas aliviado.
Porque não sou jardineiro, não sei plantar jardins (mas gostava).
Porque não sou paciente, não sei esperar (mas devia).
Porque não estou morto, estou não vivo (mas merda).
No fundo...
And it comes to an end in the blink of an eye and it makes me wonder...
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